sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Ibama de Brasília multa em R$ 3 mil mulher que agrediu cachorro

Enfermeira espanca cãozinho até a morte

 

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aplicou multa de R$ 3 mil à enfermeira filmada espancando um cachorro da raça Yorkshire em Formosa, cidade goiana no Entorno do Distrito Federal. Segundo o órgão, a mulher tem 20 dias para apresentar defesa.
A punição é baseada no artigo 32 da Lei 9.605, de 1998, e no artigo 29 do Decreto 6514 de 2008, que regulam crimes ambientais. Segundo o órgão, a multa é administrativa e independe das investigações nas esferas civil e criminal.
Em depoimento à polícia na manhã desta terça-feira (20), ela disse ter “profundo arrependimento” pela morte do animal, segundo o advogado dela, Gilson Saad. Postado no YouTube, o vídeo das agressões já teve mais de um milhão de acessos.
Saad disse que a enfermeira afirmou que agrediu o cachorro porque o animal havia bagunçado a casa enquanto ela, o marido e a filha estavam em um restaurante. “Ela disse que perdeu a cabeça.”
No depoimento que prestou nesta segunda-feira por carta-precatória, o homem que registrou as agressões disse já ter visto a enfermeira bater em outro cachorro. O fato teria ocorrido um mês e meio antes das imagens publicadas no Youtube.
“Ela não espancou como fez com o cachorrinho, mas deu umas palmadas. Ela me viu na sacada e parou. Depois entrou [em casa]. Isso ficou na minha cabeça quando comecei a filmar [o espancamento do cachorro que morreu]”, declarou.
O advogado da enfermeira negou as denúncias. “É uma informação que não procede. Primeiro porque não tenho informação sobre esse cachorro [Shih-tzu]. Como ele pode ter visto esse cachorro anteriormente? [...] Não estou dizendo que o rapaz está faltando com a verdade, mas tem algo desencontrado”, disse Saad. (Fonte: G1)
http://www.youtube.com/watch?v=wIPUC8_yh98

Campanha do MMA fala sobre embalagens reutilizáveis



Depois de três anos de sensibilização do consumidor a respeito dos impactos ambientais negativos do consumo exagerado de sacolas plásticas, o Ministério do Meio Ambiente lançou na segunda-feira (19) a segunda fase da campanha “Saco é um Saco”, agora falando sobre as alternativas reutilizáveis às sacolinhas. Em parceria com a Abras e a Apas -Associações Brasileira e Paulista de Supermercados – o MMA lança nacionalmente a campanha “Vamos tirar o planeta do sufoco”.
A nova campanha fala da alternativa às sacolas descartáveis: as embalagens reutilizáveis. É reutilizável toda embalagem, recipiente, sacola, caixa, que possa ser utilizada várias vezes – é, portanto, feita de material durável. São sacolas de pano ou plástico resistente, caixas de papelão, engradados plásticos, carrinhos de feira, etc.
“O Ministério entende que a sensibilização dos consumidores sobre a tragédia ambiental causada pelo excesso de sacolas plásticas e seu descarte incorreto foi exitosa. O próximo passo é apresentar soluções para seu dia a dia”, coloca Samyra Crespo, secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente. “Saem os descartáveis, entram os duráveis. O importante é reutilizar ao máximo, diminuindo a pressão por matéria-prima e a geração de resíduos”, completa.
A campanha “Vamos tirar o planeta do sufoco”, iniciada em São Paulo, será levada aos demais estados do País, para mobilizar cidadãos e empresários locais. Mais de 100 municípios paulistas aderiram à campanha, o que abrange 75% da população do estado. O grande benefício da campanha é a preparação da comunidade para a redução da oferta de sacolas plásticas, seja por política interna das redes supermercadistas seja por legislação. Nesta segunda-feira foi a vez de Brasília receber a campanha.

Brasília receberá, a partir do dia 19 de dezembro, uma das sacolas reutilizáveis gigantes que fará parte da intervenção urbana em São Paulo, prevista para janeiro. A sacola, de 5 metros de altura e feita de banners reciclados, ficará exposta na Rodoviária do Plano Piloto por duas semanas, chamando a atenção dos transeuntes a caminho de casa, do trabalhou ou das compras
A ação em Brasília contou com o apoio da Secretaria de Meio Ambiente do DF (SEMARH/DF) que realizará ações educativas e distribuição de sacolas reutilizáveis na Rodoviária e outros pontos da cidade. O DF será o próximo a aderir à campanha Vamos tirar o planeta do sufoco, parceria do MMA, Abras, GDF e Asbra – Associação de Supermercados de Brasília.
A diretora do Departamento de Produção e Consumo Sustentável da Secretaria do MMA, Laura Valente, distribuiu sacolas reutilizáveis durante o lançamento da campanha na plataforma inferior da Rodoviária. Segundo ela, é preciso mostrar à população alternativas para que as sacolas plásticas não sejam mais utilizadas.
O secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do DF, Eduardo Brandão, juntamente com todos os órgãos do GDF apoiam a campanha. “A campanha tem foco na conscientização e este é o melhor caminho. A utilização das sacolas plásticas é um comportamento cultural e, aos poucos, vamos disseminando que este hábito pode ser substituído. Vemos hoje muito mais pessoas utilizando as embalagens retornáveis ou caixas de papelão. Sinal que a conscientização está chegando, devagarzinho. Precisamos diminuir o uso das sacolas”, explica Eduardo.
Ele acrescenta ainda que um dos entraves levantados nos debates de regularização da legislação vigente, na Semarh, tem sido o uso diário das sacolas, como na proteção de lixeiras caseiras, cestos de banheiro e outros usos. “Isso é facilmente resolvido com modos alternativos, basta disseminar estas práticas”, conclui o secretário.
Filme – Para dar o pontapé inicial da campanha em nível nacional, foi produzido um filme de 30 segundos para veiculação nas TVs e mídias digitais, chamando a população a diminuir o uso de sacolas descartáveis durante as compras de Natal. O filme pode ser pelo link: http://youtu.be/D112guXYTZ0.
O filme lembra que Papai Noel sempre usou uma sacola reutilizável e que não importa o tamanho do presente para fazer o mesmo: presentinho ou presentão, sacola reutilizável na mão! (Fonte: MMA)

Receita Federal autoriza devolução de contêineres com lixo hospitalar para os Estados Unidos

Lixo hospitalar foi apreendido em contêiner em outubro (Foto: Katherine Coutinho / G1)

Os contêineres com 46 toneladas de lixo hospitalar apreendidos desde outubro no Porto de Suape, em Pernambuco, serão devolvidos aos Estados Unidos. A Receita Federal em Pernambuco autorizou na segunda-feira (19) o reenvio da carga, mas a informação só foi divulgada nesta terça-feira (20).
O embarque está previsto para ocorrer dia 7 de janeiro, quando o navio que levará a carga partirá para os Estados Unidos. De acordo com nota oficial da Alfândega da Receita no estado, a autorização só pôde ser emitida com aval da Polícia Federal, da Justiça Federal e do Ministério Público em Pernambuco, além de acordo com o Departamento de Segurança Interna e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos.
Segundo o comunicado, a importadora pernambucana que comprou o material havia sido notificada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a devolver o lixo hospitalar. No entanto, a necessidade de que vários órgãos aprovassem a devolução provocou a demora na emissão da autorização.
O carregamento entrou no Brasil como tecido de algodão e seria destinada à confecção de roupas no interior de Pernambuco. No entanto, foi descoberto que os contêineres, na verdade, traziam lençóis sujos de hospitais norte-americanos, além de seringas e luvas usadas. Desde então, o material está apreendido no porto pernambucano. (Fonte: Wellton Máximo/ Agência Brasil)

Entre o câncer e o déficit de vitamina D, médicos recomendam suplemento


Apesar de dermatologistas e reumatologistas eventualmente discordarem sobre se é melhor usar protetor solar o tempo todo e evitar um câncer de pele no futuro ou se é preferível expor o corpo alguns minutos por dia e prevenir a osteoporose, as duas sociedades médicas concordam em um ponto: a suplementação é o melhor remédio em caso de déficit de vitamina D.
Isso porque não há consenso sobre o tempo mínimo de sol necessário para corrigir uma eventual deficiência. O sol nos braços e pernas antes das 10h da manhã, portanto, funciona mais como fator de prevenção, e não de correção.
“Dizer que tomar sol de 15 a 20 minutos por dia é suficiente para obter vitamina D não é certo, pois isso depende de fatores como idade, cor da pele, poluição do ar, estação do ano e se o país está perto do Equador”, explica a reumatologista Rosa Pereira, presidente da Comissão de Osteoporose e Doenças Osteometabólicas da Sociedade Brasileira de Reumatologia.
Alguns pacientes também não podem se expor aos raios ultravioleta (UV) porque são muito idosos, têm doenças de pele, problemas autoimunes, pele branca demais ou antecedentes familiares. “Se o nível de vitamina D estiver muito baixo, o médico solicita suplemento em gotas ou cápsulas. Caso esteja perto do limite, não precisa de remédio”, diz Rosa.
Nos três primeiros meses, é aplicada uma dosagem mais alta, depois uma menor, e aí o exame de sangue é refeito – geralmente, após uma dosagem de 800 a 1.000 unidades de vitamina D por dia. O acompanhamento pode ser realizado com um reumatologista, um endocrinologista ou um clínico geral.
O que é déficit? – A própria questão do que é considerado carência de vitamina D é controversa: enquanto os reumatologistas fixam 30 nanogramas/ml como limite, os dermatologistas trabalham com 20 nanogramas/ml.
“Esse valor menor é o que o Instituto Americano de Medicina estabelece como suficiente. Trinta é demais”, afirma o dermatologista Marcus Maia, coordenador do Programa Nacional de Controle do Câncer da Pele, da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Segundo ele, a entidade vai se manifestar para que os laboratórios do país reconsiderem esse parâmetro.
Em 2005, Maia coordenou uma pesquisa com 50 pacientes com melanoma e outros 50 saudáveis que tomavam sol, e chegou à conclusão de que os dois grupos tinham níveis semelhantes de vitamina D, mesmo o primeiro não podendo se expor diretamente aos raios UV.
“O pouco de radiação que eles recebiam, pela falta de bloqueio total do filtro, já era suficiente para sintetizar a substância”, diz o médico.
Na opinião do dermatologista, precisa haver um fórum interdisciplinar para discutir a questão da vitamina D e chegar a uma conciliação das classes.
“Quando o paciente fica com duas orientações diferentes, é ele quem sofre. Não podemos ter opiniões diversas. E os dermatologistas não podem ser culpados pelos casos de osteoporose no mundo”, ressalta.
Osteoporose – Maia também destaca que a vitamina D não é a única substância responsável pela prevenção da osteoporose. “A pessoa precisa ter um nível de cálcio bom, além de fígado, rins e absorção intestinal em pleno funcionamento”, enumera.
Segundo a reumatologista Rosa Pereira, 80% do problema depende de influência genética, de uma exposição solar insuficiente na infância e adolescência e da baixa ingestão de leite e derivados – grupo alimentar cuja recomendação diária o brasileiro tem mais dificuldade de alcançar.
A incidência de deficit de vitamina D entre homens e mulheres é semelhante. Já no caso da osteoporose, a prevalência é maior nas representantes femininas. “A mulher tem maior perda óssea após a menopausa, principalmente nos primeiros cinco a oito anos depois da última menstruação”, explica a médica.
“Panaceia universal” – Na opinião do dermatologista Marcus Maia, a vitamina D é a nova “panaceia universal”, ou seja, um remédio contra todos os males. Isso porque a substância tem sido usada nos mais diversos testes científicos, desde os que querem achar a cura para o câncer até os que pretendem prevenir problemas cardiovasculares, tuberculose ou esclerose múltipla.
“O Instituto Americano de Medicina examinou todos os trabalhos sobre vitamina D nos EUA e descobriu que eles são inconclusivos e inconsistentes”, afirma.
Para a dermatologista Márcia Purceli, do Hospital Albert Einstein, a vitamina D só virou “febre” no mundo inteiro porque é possível dosá-la no sangue. Na verdade, o que se verifica na corrente sanguínea é a quantidade de hormônio da paratireoide (paratormônio ou PTH), cujo nível aumenta quando há deficiência de vitamina D – já que é ele o responsável por retirar o cálcio dos ossos para jogar no sangue e cumprir as funções metabólicas necessárias.

“Se as outras vitaminas, como A, C e E, pudessem ser dosadas, certamente haveria novos booms”, diz Márcia. Atualmente, só são quantificadas no sangue a vitamina D e as do complexo B. (Fonte: Luna D’Alama Do G1)

Número de casos de dengue está relacionado à falta de saneamento adequado


A falta de abastecimento de água e de coleta de lixo está relacionada ao alto número de casos de dengue nas cidades. Dos 48 municípios com risco de surto da doença no verão, 62,5% têm menos da metade das casas com acesso a saneamento adequado. É o que mostra um levantamento feito pela Agência Brasil a partir da lista do Ministério da Saúde de cidades com risco de surto da doença e de dados sobre saneamento básico do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Uma casa tem saneamento adequado, segundo critérios do IBGE, quando dispõe de rede de água, esgoto ou fossa séptica e coleta de lixo direta ou indireta feita por uma empresa. De acordo com o levantamento, em somente 18 cidades com risco de surto, a maioria das casas encontra-se nessa situação. O restante dos municípios enquadra-se em saneamento semiadequado, quando dispõe de pelo menos um dos serviços, ou inadequado, quando não há nenhum dos serviços em pleno funcionamento.
Os municípios com os menores percentuais de saneamento adequado estão no Norte e Nordeste, as duas regiões com o maior grupo de cidades com chances de surto de dengue. Nas duas regiões, são 39 cidades. Em Buritis (RO), Espigão do Oeste (RO), Mucajaí (RR), Porto Acre (AC), São Raimundo Nonato (PI) e Água Branca (PI), menos de 5% das casas têm saneamento em condição adequada.
O Mapa da Dengue, do Ministério da Saúde, também mostra que a ausência de saneamento facilita o surgimento de criadouros do mosquito. No Norte, 44,4% dos focos de transmissão estão no lixo, no Nordeste, 72,1% são relacionados ao abastecimento de água.
Para o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa, o pior problema para o combate à dengue é o abastecimento irregular de água porque leva a população a usar caixas d’água, potes e barris. Mal tampados, esses pequenos reservatórios são ideais para o mosquito Aedes aegypti procriar devido à água parada, limpa e em pouca quantidade.
“Mesmo em muitas cidades com acesso [à rede de água], o fornecimento é intermitente”, disse o secretário. No lixo, o problema são as garrafas plásticas, tampinhas, pneus e outros recipientes onde a água da chuva se acumula com rapidez.
Apesar de admitir que o fornecimento irregular de água e a falta de recolhimento de lixo atrapalham as ações para enfrentamento da dengue, Barbosa defende que nos locais onde há ausência desses serviços é possível prevenir a doença com hábitos simples. As pessoas devem ser orientadas, por exemplo, a tampar as caixas d`água, tirar água dos pratinhos das plantas, limpar os ralos, recolher folhas das calhas e a manter o lixo fechado.
“Não podemos esperar que todos os problemas sejam resolvidos para combater a dengue. Há problemas que podem ser resolvidos mais facilmente”, justificou o secretário.
Nos municípios com risco de surto de dengue, as equipes de saúde encontraram larvas do mosquito em mais de 3,9% dos imóveis visitados, índice considerado preocupante pelo ministério. (Fonte: Carolina Pimentel/ Agência Brasil)

Chega a 114 o número de advertências emitidas contra moradores de São Leopoldo por desperdício de água

Uso racional da água está determinado em decreto desde 30 de novembro


Nível baixo do Rio do Sinos levou prefeituras a seguir com medidas para racionar água
Foto: Miro de Souza / Agencia RBS


A prefeitura de São Leopoldo já emitiu duas multas e 114 advertências contra moradores flagrados desperdiçando água. O decreto determinando o uso racional foi assinado no último dia 30 de novembro pelo prefeito Ary Vanazzi. A norma proíbe, entre outras coisas, a lavagem de veículos e calçadas e a irrigação de gramados e jardins.

Nesta terça-feira, a cidade ganhou dois novos reservatórios, construídos no bairro Morro do Espelho, o que deve beneficiar 24 mil moradores da região sul do município. O novo complexo amplia a capacidade de armazenamento de 650 para 2900 metros cúbicos de água tratada.

Apesar da boa notícia, a situação segue preocupante no Vale dos Sinos. São Leopoldo e Novo Hamburgo não têm previsão para o fim do sistema de racionamento no abastecimento de água.

Em Novo Hamburgo, o nível do Rio do Sinos diminuiu 13 centímetros em apenas 24 horas. Em São Leopoldo, medição realizada nesta terça-feira aponta que o Rio do Sinos está em 1,4 metro.
(Fonte: Zero Hora/RS)