segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

CD's são Recicláveis?


CDs e DVDs são compostos de metais e plástico, portanto recicláveis, mas o custo X benefício desse processo, falta de legislação e educação fazem essas mídias serem jogadas no lixo. 

O tempo dos CDs para armazenagem passou e os DVDs estão sendo rapidamente trocados pela praticidade das "locadoras virtuais". Música agora também é comprada virtualmente, dispensado seu arquivamento.  

Provavelmente o que ainda sustenta o mercado de CDs é a pirataria. Sem nenhum controle, os CDs estão sendo descartados. Entenda a composição desse material e como descartá-lo corretamente:

--> Um CD é basicamente é composto por uma base plástica de Policarbonato e uma camada reflexiva feita de liga metálica de ouro, prata ou alumínio. Além disso existe a camada de gravação, de laqueamento e uma superfície de proteção.
RECICLAGEM
A reciclagem industrial inclui a desmagnetização, o desmonte dos discos e a reciclagem do plástico e de outros componentes. Apesar da reciclabilidade do material, a “Software Manufacturer’s Association” (USA) estima que menos de 30% das mídias são recicladas. Isto significa que milhões de CDs e outras mídias de armazenamento vão para o lixo. São materiais que levam mais de 400 anos para se decompor.
O policarbonato e os metais reciclados podem ser usados em diversas aplicações, mas o custo X benefício da operação não é vantajoso. Então são necessários incentivos para que o material seja efetivamente transformado em nova matéria-prima.

Muito provavelmente isso nunca vai acontecer no Brasil, então repense o hábito de comprar DVDs piratas só porque são baratos, sendo que você dificilmente vai assistí-los novamente. 

Acesso em: 16/12/2013

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Mapa mostra crescimento do desmatamento no mundo na última década

Cientistas da Nasa, do Google, da U.S Geological Survey e da Universidade de Maryland criaram o primeiro mapa mundial detalhado do desmatamento. Para criar o estudo, foram utilizadas imagens de mais de 650 mil satélites.
Segundo estudo da revista científica Science, entre 2000 e 2012 o mundo perdeu 2,3 milhões de quilômetros quadrados de florestas e ganhou 800 milhões de metros quadrados em projetos de reflorestamento.

Os dados, que correspondiam à 20 trilhões de pixels, foram analisados pelo Google Earth Engine – uma plataforma que utiliza 10 mil computadores nas centrais da Google e conseguiu completar a tarefa que um computador comum demoraria 15 anos para realizar.

Os pesquisadores ainda conseguiram identificar as causas das principais devastações do mundo, que foram destacadas no mapa. Paraguai, Camboja e Malásia são os países que mais devastaram na última década.

O Brasil, que já foi responsável por mais da metade do desmatamento no mundo, conseguiu reverter as estatísticas e teve o melhor desempenho, reduzindo pela metade o desmatamento no comparativo 2002-2003 e 2010-2011.
Porém, o governo brasileiro já revelou que o desmatamento cresceu 30% entre agosto de 2012 e junho de 2013 em relação ao mesmo período do ano anterior.
No link http://earthenginepartners.appspot.com/science-2013-global-forest dá pra verificar como está a atual situação das florestas no mundo. 

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

As 10 áreas protegidas mais insubstituíveis do mundo

Um estudo divulgado na revista Science reúne os locais protegidos, que, na visão dos cientistas, são os mais “insubstituíveis” do mundo. O relatório foi desenvolvido por organizações internacionais, que listaram 78 lugares em 137 áreas protegidas.
As regiões compreendem 34 países, que, juntos, abrigam a maioria das populações de mais de 600 aves, anfíbios e mamíferos, dos quais metade está globalmente ameaçada.
Há casos em que as áreas protegem espécies que não podem ser encontradas em nenhum outro lugar, como o pato Laysan (Anas laysanensis) - endêmico do Refúgio Nacional de Animais Selvagens das Ilhas Havaianas, nos Estados Unidos, e categorizado como “criticamente em perigo”, na Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN). Também servem de exemplo, pelo menos, treze espécies de anfíbios que são restritas ao Parque Nacional Canaima, na Venezuela.
As Ilhas Galápagos, no Equador, o Parque Nacional Manú, no Peru, e os Gates Ocidentais da Índia são exemplos de lugares que já constam na Convenção do Patrimônio Mundial da UNESCO. Entretanto, o estudo ressalta que, metade da terra coberta por essas áreas, ainda não tem reconhecimento.
A pesquisa é baseada na análise de dados de áreas protegidas terrestres, e em mais de 20 mil espécies que estão na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN.
Veja abaixo as 10 áreas mais insubstituíveis:
- Parque Nacional Kakadu (Austrália)


- Shark Bay (Austrália)


- Trópicos Úmidos de Queensland (Austrália)


- Apolobamba (Bolívia)


- Carrasco (Bolívia)
- Alto Rio Negro (Brasil)


- Serra do Mar (Brasil)
- Serra da Mantiqueira (Brasil)


- Vale do Javari (Brasil)

Funai/Divulgação

- Monte Camarões (Camarões)


Redação CicloVivo 
Acesso em: 03/12/2013