quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Relatório afirma que 29% dos alimentos estão contaminados

Relatório divulgado em 29/10/2013 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a presença de agrotóxicos em frutas, legumes e verduras apontou em 36% das amostras analisadas em 2011 e 29% das amostras verificadas em 2012 apresentaram resultados considerados insatisfatórios pela agência.
Segundo o estudo, nestes casos os alimentos continham níveis de substâncias tóxicas superiores ao limite imposto no Brasil ou ainda compostos químicos que nunca foram registrados para uso no país. Os dados fazem parte do estudo que integra o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA).
Segundo a Anvisa, a escolha dos produtos analisados baseou-se nos dados de consumo obtidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na disponibilidade destes alimentos nos supermercados dos diferentes estados e no perfil de uso de agrotóxicos nestes alimentos.
Em 2011, foram estudadas 1.628 amostras de nove alimentos (alface, arroz, cenoura, feijão, mamão, pepino, pimentão, tomate e uva).


Das 589 amostras consideradas insatisfatórias (36% do total analisado), 520 apresentaram algum tipo de agrotóxico não autorizado para a cultura; 38 estavam com produtos tóxicos com nível acima do limite imposto pela Anvisa; e 31 amostras tinham resíduos tóxicos de produtos não autorizados para aquela cultura e com níveis de agrotóxico acima do limite.

Os resultados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para) mostram que ainda é preciso investir na formação dos produtores rurais e no acompanhamento do uso de agrotóxicos. O programa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avalia continuamente os níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos que chegam à mesa do consumidor.
O resultado do monitoramento do último PARA (2011/2012) mostra que 36% das amostras de 2011 e 29% das amostras de 2012 apresentaram resultados insatisfatórios. Existem dois tipos de irregularidades, uma quando a amostra contém agrotóxico acima do Limite Máximo de Resíduo (LMR) permitido e outra quando a amostra apresenta resíduos de agrotóxicos não autorizados para o alimento pesquisado. Das amostras insatisfatórias, cerca de 30% se referem à agrotóxicos que estão sendo reavaliados pela Anvisa.
Segundo do diretor presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, “a Anvisa tem se esforçado para eliminar ou diminuir os riscos no consumo de alimentos, isto se aplica também aos vegetais. Por esta razão a agência monitora os índices de agrotóxicos presentes nas culturas. Nós precisamos ampliar a capacidade do SNVS de monitorar o risco tanto para o consumidor como para o produtor para preservar a saúde da população.”
O atual relatório traz o resultado de 3.293 amostras de treze alimentos monitorados, incluindo arroz, feijão, morango, pimentão, tomate, dentre outros. A escolha dos alimentos baseou-se nos dados de consumo obtidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na disponibilidade destes alimentos nos supermercados das diferentes unidades da federação e no perfil de uso de agrotóxicos nestes alimentos.
O aspecto positivo do PARA é que vem aumentado a capacidade dos órgãos locais em identificar a origem do alimento e permitir que medidas corretivas sejam adotadas. Em 2012, 36% das amostras puderam ser rastreadas até o produtor e 50% até o distribuidor do alimento.

O programa
A Anvisa coordena o Para em conjunto com as vigilâncias sanitárias dos estados e municípios participantes, que realizam os procedimentos de coleta dos alimentos nos supermercados e de envio aos laboratórios para análise. Assim, é possível verificar se os produtos comercializados estão de acordo com o estabelecido pela Agência.
Este trabalho realizado pela Anvisa é de extrema importância porque os brasileiros estão acrescentando mais alimentos saudáveis à sua rotina alimentar. Em busca de uma melhor qualidade de vida e da prevenção de doenças, os consumidores estão mais conscientes da importância de uma alimentação mais equilibrada, com qualidade e segurança, e que traga benefícios para a saúde. Frutas, verduras, legumes e hortaliças contêm vitaminas, fibras e outros nutrientes e devem ser ingeridos com frequência, pois auxiliam nas defesas naturais do corpo. Porém, é importante que se conheça a procedência desses alimentos.
Diversos agrotóxicos aplicados nos alimentos agrícolas e no solo têm a capacidade de penetrar no interior de folhas e polpas, de modo que os procedimentos de lavagem dos alimentos em água corrente e a retirada de cascas e folhas externas dos mesmos contribuem para a redução dos resíduos de agrotóxicos, ainda que sejam incapazes de eliminar aqueles contidos em suas partes internas.
Soluções de hipoclorito de sódio (água sanitária ou solução de Milton) devem ser usadas para a higienização dos alimentos na proporção de uma colher de sopa para um litro de água, com o objetivo apenas de matar agentes microbiológicos que possam estar presentes nos alimentos, e não de remover ou eliminar os resíduos de agrotóxicos.

Compostos Tóxicos
Em 2012, a agência analisou 1.665 amostras de sete culturas coletadas (abacaxi, arroz, cenoura, laranja, maçã, morango e pepino).
O estudo verificou que 483 delas (29%) foram consideradas insatisfatórias por apresentarem resíduos de produtos não autorizados, ou autorizados, mas em concentrações acima do Limite Máximo de Resíduo.
Deste total, em 416 amostras havia a presença de agrotóxicos não autorizados para a cultura; 40 amostras tinham substâncias acima do limite permitido e não permitidas para a cultura; e em 27 amostras havia a presença de agrotóxicos acima do permitido.
Um dado que chama a atenção é a presença de pelo menos dois agrotóxicos que nunca foram registrados no Brasil: o azaconazol e o tebufempirade. Isto sugere que os produtos podem ter entrado no Brasil por contrabando.
Destaque ainda para a substância clorpirifos, seguidos dos inseticidas acefato e dimetoato. Além disso, 152 amostras apresentaram resíduos de ingredientes ativos em processo de reavaliação toxicológica ou em etapa de venda descontinuada programada no Brasil.
O composto carbendazim, um tipo de fungicida, foi o mais encontrado nos produtos analisados, seguido dos inseticidas metamidofos e clorpirifos.
O estudo apontou ainda a presença de ingredientes ativos tebufempirade e azaconasol em amostras de uvas analisadas. Ao encontrar tais compostos, a Anvisa sugere a ocorrência de contrabando desses agrotóxicos, que nunca tiveram registro no país.
fdsx
Resultados 2011 e 2012
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Lavagem é insuficiente
A agência explica que alguns agrotóxicos aplicados nos alimentos agrícolas e no solo têm a capacidade de penetrar em folhas e polpas. Por isso, a lavagem dos alimentos em água corrente e a retirada de cascas e folhas externas, apesar de contribuem para a redução dos resíduos de agrotóxicos, são incapazes de eliminar aqueles contidos em suas partes internas.
O atual relatório traz o resultado de 3.293 amostras de 13 alimentos monitorados, incluindo arroz, feijão, morango, pimentão, tomate, dentre outros. A escolha dos alimentos foi baseada nos dados de consumo levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na disponibilidade dos alimentos nos supermercados e no perfil de uso de agrotóxicos nos alimentos.
Para a Anvisa, o aspecto positivo do programa é a capacidade dos órgãos locais em identificar a origem do alimento e permitir que medidas corretivas sejam adotadas vem aumentado. Em 2012, 36% das amostras puderam ser rastreadas até o produtor e 50% até o distribuidor do alimento.
A Anvisa coordena o programa de análise de resíduos em conjunto com as vigilâncias sanitárias dos estados e municípios participantes, que fizeram os procedimentos de coleta dos alimentos nos supermercados e de envio aos laboratórios para análise. Assim, é possível verificar se os produtos comercializados estão de acordo com o estabelecido pela agência.

Melhora na orientação

Segundo a Anvisa, os dados “reforçam a necessidade de melhoria na formação dos produtores rurais” e o acompanhamento do uso de agrotóxicos na agricultura brasileira.

A Anvisa reforça que uma difusão melhor sobre boas práticas relacionadas ao agrotóxico “podem evitar a exposição indevida aos agrotóxicos, por exemplo, quando produtores rurais utilizam agrotóxicos não autorizados para a modalidade de aplicação”.



Fontes:

terça-feira, 15 de outubro de 2013

15 de Outubro - Dia do Consumo Consciente


Em uma época em que 16% da população mundial é responsável por 78% do total do consumo no planeta, e que a humanidade já consome 50% mais recursos do que a Terra consegue regenerar, o Dia do Consumo Consciente, celebrado na terça-feira, 15 de outubro, procura alertar a todos sobre a importância de uma transição para uma sociedade ambientalmente mais equilibrada e socialmente mais justa.

A data foi criada pelo Ministério do Meio Ambiente brasileiro em 2009, com o objetivo de despertar a consciência da população para os problemas sociais, econômicos, ambientais e políticos causados pelos padrões de produção e consumo excessivos e insustentáveis. Todavia, diversos eventos realizados nos anos anteriores foram fundamentais para esse processo.
No âmbito internacional, em 2008, a Consumers International (CI) promoveu uma mobilização mundial na mesma data para marcar a importância da educação para o consumo sustentável. O movimento Global Consumer Action Day contou com a adesão de mais de 40 instituições membros da CI e outros grupos de consumidores em 33 países.
No mesmo ano, o Brasil instituiu o Comitê Gestor Nacional de Produção e Consumo Sustentável, articulando vários ministérios e parceiros tanto do setor privado quanto da sociedade civil, com a finalidade de elaborar o Plano de Ação para a Produção e Consumo Sustentável.
Foto: Você precisa mesmo de tudo o que consome? 

http://bit.ly/1coBP3J

Pra lá de Marrakesh
Um ano antes, em 2007, o Brasil aderiu ao Processo de Marrakesh (iniciado em 2003 no Marrocos), documento que estabelece uma série de iniciativas que estimula que cada país membro das Nações Unidas desenvolva seu plano de ação, para promover o alcance de padrões sustentáveis de consumo e produção, alinhados com as necessidades de desenvolvimento social e econômico, para ser compartilhado com os demais países, em nível regional e mundial.
Em 2002, a Rio+10 (Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável) já traçava no Plano de Johanesburgo um conjunto de programas com duração dez anos para apoiar e fortalecer iniciativas regionais e nacionais para promoção de mudanças nos padrões de consumo e produção sustentável.

Foto: Relembre no EcoD - "Parece que nascemos só para consumir e consumir", critica Pepe Mujica

http://bit.ly/194Eoa2

Ilustração: Pawel Kuczynski
Definições
Ainda no distante ano de 1995, a definição de “consumo sustentável” já recebia uma redação oficial pela Comissão de Desenvolvimento Sustentável (CDS/ONU), depois de o debate ter sido iniciado durante a Agenda 21 (Eco-92)
“Consumo sustentável é o uso de serviços e produtos que respondem às necessidades básicas de toda população e trazem a melhoria na qualidade de vida, ao mesmo tempo em que reduzem o uso dos recursos naturais e de materiais tóxicos, a produção de lixo e as emissões de poluição em todo ciclo de vida, sem comprometer as necessidades das futuras gerações.” 
Exercido de forma concreta, voluntária e cotidiana, o consumo consciente considera as variáveis de mercado, como preço, qualidade, impacto ambiental do consumo e responsabilidade empresarial. Mas, diferentemente do consumo responsável, nasce atrelado à coletividade, no exercício de uma nova e possível cidadania, ressalta o Instituto Akatu.


terça-feira, 8 de outubro de 2013

Até 2050, 680 milhões de pessoas serão expostos a ciclones e furacões, diz ONU

Os efeitos das mudanças climáticas, o tráfego congestionado e a falta de planejamento foram citados pelo Secretário-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) como desafios à expansão urbana.
Segundo Ban Ki-moon, a população em cidades costeiras expostas a ciclones e furacões irá dobrar para 680 milhões de pessoas até 2050. Ele afirmou ainda que mais da metade das grandes cidades estão em áreas de grande risco de terremoto.
O discurso, feito na sede do organismo em Nova York, nos Estados Unidos, faz parte do evento de alto nível sobre o Dia Mundial da Habitação, comemorado na segunda-feira (07/10/2013).
O Secretário-Geral defendeu o planejamento como essencial, já que desde o começo do novo milênio, os desastres naturais geraram perdas econômicas de US$ 1,3 trilhão ou mais de R$ 2,8 trilhões.
Ban disse que ao invés de abrigar favelas, morros e encostas deveriam estar intactos para controlar enchentes e proteger contra deslizamentos de terra.
Solução do transporte – O chefe da ONU ressaltou ainda que a eficiência do sistema de transporte faz a diferença entre uma cidade próspera e outra com dificuldades. Ele citou que as cidades dos países em desenvolvimento devem enfrentar a “pobreza do transporte”.
Isso acontece quando uma parcela da população não pode pagar as passagens; quando pessoas com deficiência e idosos não têm acesso a transportes práticos e ressaltou que a segurança é um problema sério para mulheres e jovens.
Ban Ki-moon disse que o uso de trens, de ônibus ou de bicicletas deve prevalecer em relação aos carros e os pedestres devem ser incentivados a usar calçadas, desde que bem iluminadas.
O Secretário-Geral destacou que os transportes têm papel-chave nas metas do desenvolvimento sustentável e pediu mais compromisso para que as cidades sejam acessíveis a todos e resilientes a desastres naturais. 

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Mudanças climáticas podem ampliar tragédias naturais no Brasil

País planeja mais do que dobrar número de municípios incluídos em rede de monitoramento de catástrofes - Renato Grandelle
Tragédias naturais afetaram, entre 1991 e 2012, 96,2 milhões de brasileiros. O levantamento é do Atlas Brasileiro de Desastres Naturais, uma parceria entre a Secretaria Nacional de Defesa Civil e a Universidade Federal de Santa Catarina. Episódios como inundações e estiagens mataram 2.475 pessoas neste mesmo período. Estima-se que, nos próximos anos, as tragédias devam ser intensificadas por conta das inexoráveis mudanças climáticas. O país planeja mais do que dobrar o monitoramento em cidades de maior risco até o ano que vem, mas a situação ainda está longe de ser ideal.
A grande maioria dos municípios (93,5%) — no total, 5.201 — ainda não elaborou seus registros históricos de eventos extremos e cartas geotécnicas, informações fundamentais para que uma cidade possa ter suas áreas de risco monitoradas.
— Os municípios ainda não estão preparados para responder a desastres, como o deslizamento de encostas na Região Serrana do Rio em 2011 — assinala Antônio Edésio Jungles, coordenador do Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres (Ceped-UFSC) e do projeto do Atlas. — Não existe um planejamento a longo prazo. Enquanto isso, alguns eventos extremos abrangem uma área cada vez maior. A estiagem, por exemplo, costuma ser associada apenas ao Nordeste, mas agora também atinge o Noroeste do Rio Grande do Sul e o Oeste catarinense.
Pesquisador do Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Inpe, José Marengo destaca que apenas as megacidades — São Paulo e, em menor escala, Rio e Curitiba — coletaram dados suficientes para organizar um sistema de prevenção de desastres naturais.
— Se não temos as informações de como o Brasil está hoje, não podemos estudar como será amanhã — lamenta. — É certo que as mudanças climáticas exercerão um papel fundamental em diversos fatores ligados ao futuro da sociedade, como a segurança hídrica, energética e alimentar. Mas não sabemos qual será a intensidade dos eventos extremos.
Falta de coordenação
Mesmo as metrópoles que dispõem de estatísticas ainda não entenderam o que é preciso fazer. Por isso, segundo Marengo, investem na construção de conjuntos habitacionais em áreas de risco e ignoram a evacuação de pessoas expostas à elevação do nível do mar.
— Ainda estamos engatinhando na adaptação das cidades às mudanças climáticas — critica. — Cada região tem sua própria vulnerabilidade, e precisamos conhecê-las detalhadamente para podermos atuar.
No ano que vem, um grupo interministerial fará um estudo preliminar sobre as políticas de adaptação ao clima em regiões densamente habitadas — entre elas, Rio, São Paulo, Recife e Salvador. A avaliação poderia incluir Manaus, para analisar o efeito do desmatamento naquela região da Amazônia; e uma localidade do bioma Pantanal.
— Como estas são regiões menos populosas, há menos pessoas afetadas por desastres naturais — explica Marengo. — Ainda assim, há um impacto ambiental nestes biomas, e precisamos saber como eles devem se adaptar às mudanças do clima.
Para Marengo, a população é vítima da falta de diálogo entre as esferas de governo e da inércia das autoridades locais.
— Falta coordenação. Os tomadores de decisão questionam a existência das mudanças climáticas. As autoridades estão cercadas por céticos e cientistas. Na dúvida, optam pela inércia, e esta falta de posicionamento culmina em um desastre com mortos — lamenta.
Os municípios, segundo Marengo, são os responsáveis por fornecer informações que, depois, serão repassadas ao governo federal.
Algumas cidades, mesmo sem dispor de todos os dados necessários, já são observadas por especialistas reunidos no Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).
Por enquanto, o órgão analisa os serviços meteorológicos e fenômenos climáticos de 360 cidades. A meta é que o sistema chegue a 814 municípios até o fim do ano que vem.
— Queremos desenvolver um sistema de previsão de ocorrências de desastres em todo o país — ressalta Regina Alvalá, coordenadora do Cemaden. — Os primeiros municípios foram selecionados pelo número de desastres, de mortes por acidentes, como o deslizamento de encostas, e pelo número de pessoas afetadas.
Segundo Regina, as maiores preocupações do órgão são as inundações na região costeira e a seca prolongada no Nordeste, que provoca o colapso da produção agrícola.
O Atlas do Sistema Nacional de Defesa Civil comprova a preocupação de Regina. Entre as pessoas afetadas por desastres naturais entre 1991 e o ano passado, 50,3% foram vítimas da estiagem, e 40,2% foram atingidas por inundações.
Outras metrópoles do planeta, aos poucos, engajam-se nas políticas de adaptação às mudanças climáticas. A organização internacional CDP publicou uma enquete com 110 grandes cidades do mundo. Apenas 54 têm projetos para prevenir eventos extremos.





Acesso em: 02/10/2013