terça-feira, 30 de abril de 2013

Cinco razões para você entrar em contato com a natureza


Quem ainda precisava de argumentos para adotar um estilo de vida mais natural acaba de ganhar uma lista deles. São cinco tópicos listados pela Universidade de Harvard para convencer as pessoas que passar mais tempo em contato com a natureza faz bem para o corpo e para a mente. 
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As informações foram publicadas na Harvard Health Letter do mês de julho e mostram que, mesmo com tantas vantagens em conviver com a natureza, os americanos passam 90% de suas vidas em ambientes fechados.
A revista lembra que diversos estudos já comprovaram os benefícios para a saúde física e mental que o contato com o meio ambiente pode proporcionar e listou alguns deles. Confira:

1 - Elevação dos níveis de vitamina D: Chamada de “vitamina do sol”, essa substância é produzida a partir do contato dos raios solares com a pele e promove a absorção de cálcio pelo organismo. Além da importância na manutenção dos níveis do cálcio no sangue e na saúde dos ossos, a vitamina D tem um papel muito importante na maioria das funções metabólicas e também nas funções musculares, cardíacas e neurológicas.
Estudos epidemiológicos sugerem que a vitamina D pode ter efeitos protetores contra diversas doenças, desde a osteoporose ao câncer, passando pela depressão, ataques cardíacos e derrames. Já a deficiência da vitamina pode precipitar e aumentar a osteoporose em adultos e causar raquitismo, uma avitaminose, em crianças.
A boa notícia é que para produzir a vitamina D no seu organismo, você só precisa ficar ao ar livre algumas vezes por semana, de preferência nos horários em que sol está mais fraco, e expor seus braços e pernas por 10 a 15 minutos.


2 – Mais exercício: É verdade que muita gente consegue se exercitar sem sair de casa, ou ainda em academias e clubes de ginástica totalmente cobertos. Também tem muita gente que consegue passar horas em contato com a natureza sem mexer um músculo – basta ir a uma praia para perceber. Ainda assim, os ambientes fechados costumam ser um convite ao sedentarismo, enquanto um parque repleto de árvores costuma dar um novo ânimo a uma caminhada.
Um estudo feito por pesquisadores britânicos com crianças que passavam cerca de seis horas por dia utilizando equipamentos eletrônicos (como TV´s e videogames) mostrou que elas eram duplamente ativas quando estavam ao ar livre. Portanto, se você quer se exercitar, um bom começo é sair de casa. Pode ser uma corrida na orla, um passeio de bicicleta no parque ou até uma limpeza no quintal, o que importa é colocar o corpo em movimento junto à natureza.

3 - Maior concentração: O escritor americano e autor do livro Last Child in the Woods, Richard Louv, utilizou o termo “transtorno de déficit de natureza” em seu último trabalho. E ele não é o único a acreditar que a falta de contato com o meio ambiente agrava problemas como o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Pesquisadores tem relatado que crianças costumam se concentrar melhor após passarem um período ao ar livre.
Um estudo publicado em 2008 mostrou que crianças diagnosticadas com TDAH obtiveram melhor pontuação em testes de concentração após caminharem em um parque, em comparação com outras que caminharam em um bairro residencial e no centro da cidade.
Apesar de não serem conclusivas em relação aos adultos, as pesquisas sugerem que o contato com a natureza pode ser uma aliada aos homens e mulheres que querem uma melhor concentração. Não custa tentar.


4 – Menor tempo de cicatrização e cura: Uma pesquisa realizada na Universidade de Pittsburgh em 2005 mostra que pacientes expostos a luz natural sentiam menos dores e sofriam de menos estresse, além de precisarem de uma menor quantidade de medicamentos durante o período de recuperação.
Outro estudo aponta que até a vista das janelas dos quartos de hospitais que exibiam árvores, em vez de muros, faziam a diferença durante a recuperação dos doentes. Os dados científicos apenas reforçam o velho conselho que diz que “tomar um ar fresco” faz bem para a saúde.

5 – Mais felicidade: Estudos mostram que a luz do sol tende a elevar o humor das pessoas, enquanto a prática de exercícios físicos libera endorfina, despertando uma sensação de relaxamento, euforia e bem-estar. Combinar as duas práticas em um ambiente ao ar livre certamente fará bem a qualquer um. 
Pesquisadores da Universidade de Essex, na Inglaterra, estão realizando um estudo que aponta que praticar exercício em meio à natureza traz vantagens significativas para a saúde mental. A pesquisa aponta que os “exercícios verdes”, como estão sendo chamados, mostram resultados benéficos na auto-estima e no humor com apenas cinco minutos de prática.

6 – Cuidados
Apesar de todas essas vantagens, é sempre bom lembrar alguns cuidados básicos que devem ser tomados durante esses momentos de atividades ao ar livre. Uso de protetor solar e de repelentes contra insetos, além de atenção à qualidade do ar no local da diversão são alguns deles.
Depois de tomar esses cuidados, basta calçar um tênis e procurar uma área arborizada próxima a sua casa. Agora você já tem razões de sobra para entrar em contato com a natureza.


Acesso em 30.04.2013

terça-feira, 16 de abril de 2013

Pesquisadores e produtores tentam reativar cultivo de butiá no RS


Maioria das palmeiras foram fonte de matéria prima para a indústria.
Pesquisadores e produtores buscam reativar um cultivo.


Uma das plantas mais características do Rio Grande do Sul, o butiá, deixou de ser plantado no estado e atualmente está ameaçado. A planta já foi fundamental para fornecer matéria-prima para grandes empresas, e a crina vegetal retirada das palmeiras era usada para forro de colchões e sofás.
Butiás (Foto: Reprodução/RBS TV)Butiá é uma das plantas mais caraterísticas do Rio Grande do Sul (Foto: Reprodução/RBS TV)
A vantagem dos butiazais é que das palmeiras é possível aproveitar todo o material, como folhas e frutas. Segundo pesquisadores, o vegetal está chamando novamente a atenção dos produtores e indústrias. Segundo a bióloga da Fundação Zoobotânica do estado Luiza Chomenko, com a entrada da indústria petroquímica houve redução do uso da crina vegetal.
Com isso, houve desinteresse com o cuidado dos butiazais. "Este momento está revertendo. Hoje as atuais políticas mundiais pedem produtos mais ambientalmente associados à conservação da natureza", afirma.
De acordo com Rosa Lia Barbieri, pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a expectativa é que em um futuro próximo o consumidor possa ter à disposição vários produtos obtidos a partir do butiá. "Para que isso aconteça, há uma base estabelecida por uma pesquisa da Embrapa, que fala sobre formas de manejo da cultura, como manter plantações e como conservar as populações naturais dessa planta nativa", conclui.
No Uruguai há uma lei que impede o corte das palmeiras, segundo a engenheira agrônoma Mercedes Rivar. "As plantas já são antigas, com 200 e até 300 anos. Lá existe um trabalho para a conservação do butiá", explica. No Rio Grande do Sul, o maior butiazal está no município de Tapes.
Disponível em: http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/nossa-terra/2013/noticia/2013/04/pesquisadores-e-produtores-tentam-reativar-cultivo-de-butia-no-rs.html  Acesso em 16.04.2013

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Virar o jogo contra as mudanças climáticas


As sociedades contemporâneas têm hoje a possibilidade real de vitória na luta contra o horizonte catastrófico representado pelas mudanças climáticas.
Ilustração: HikingArtist / Creative Commons
Esta visão otimista apoia-se em dois conjuntos de circunstâncias, chamados por Paul Gilding (o celebrado autor de The Great Disruption) de pontos de virada, ou “tipping points”. A expressão refere-se ao acúmulo de fatores que, a partir de certo patamar, revoluciona, de maneira quase sempre irreversível, a dinâmica de um determinado sistema.
Economistas e sociólogos usam-na para explicar alterações bruscas de comportamentos coletivos. E é exatamente disso que se trata quando está em questão a mutação de uma ordem social apoiada em combustíveis fósseis para uma organização em que energias renováveis tenham o papel preponderante.
Primeiro ponto de virada: o uso de combustíveis fósseis durante a última década colocou a espécie humana numa situação de alto risco. A continuar no ritmo atual, o aumento de temperatura previsto para 2060 é de 4ºC. E, como diz o recenterelatório do Banco Mundial que contém essa previsão, não há qualquer sinal de que a humanidade esteja preparada para adaptar-se a tal mudança na temperatura global média. Se esse limite for atingido, prossegue o relatório, será difícil evitar a perspectiva de 6ºC de elevação da temperatura no início do próximo século, com o aumento no nível do mar entre 50 centímetros e um metro.
Mas, se é assim, onde está o ponto de virada?
Ele se encontra no fato de que as mudanças climáticas estão deixando de ser uma preocupação fundamentalmente ecológica ou ambiental e passam a ser um fator decisivo do próprio cálculo dos mais importantes atores econômicos globais. Essa mudança de percepção se traduz na ideia de fósseis não passíveis de serem queimados, ou, na excelente expressão em inglês, unburnable carbon. Um relatório recente do HSBC mostra que, se o carbono contido no carvão, no petróleo e no gás detido pelas maiores petrolíferas europeias (BP, Shell, Statoil, ENI e Total) não for queimado, isso fará com que elas percam entre 40% e 60% de sua previsão de receita.
O cálculo se apoia num artigo publicado na Nature em 2009: se a humanidade optar por uma chance de 50% de não elevar a temperatura global média além de dois graus, as emissões de gases de efeito estufa entre 2000 e 2050 (o que os especialistas chamam de orçamento carbono) não poderão ultrapassar 1.440 gigatoneladas.
O conceito de orçamento carbono é fundamental: ele não aponta para o limite na disponibilidade de combustíveis fósseis e, sim, para o ponto além do qual queimar carbono ameaça a atmosfera e, portanto, as condições que permitem a reprodução da própria vida. Não se trata apenas de saber qual a riqueza existente e, sim, qual a possibilidade de que esta riqueza seja usada sem destruir os fundamentos da convivência social.
Pois bem, das 1.440 gigatoneladas de CO2 que poderiam ser queimadas até 2050 (para manter o limite de dois graus na elevação da temperatura), já foram usadas, desde 2000, nada menos que 400 GT CO2. Ou seja, mais de um quarto do orçamento carbono para cinco décadas foi usado em pouco mais de dez anos. Resta então algo em torno de 1.000 GT CO2, para que o limite de dois graus seja respeitado. Como as reservas conhecidas de combustíveis fósseis são de 2.860 GT CO2, isso significa que somente cerca de um terço dessa riqueza potencial pode transformar-se em utilidade real (e ganho econômico).
O resultado é obviamente devastador para as empresas cuja estratégia consiste fundamentalmente em explorar combustíveis fósseis. Ou então será devastador para a espécie humana. Mas, insiste Gilding, há indícios de que se forma umacoalizão social voltada a evitar o pior cenário. Esta coalizão não envolve apenas ativistas, mas também segmentos crescentes do meio empresarial, da comunidade científica e das administrações públicas.
E aí reside o segundo ponto de virada. O avanço nas energias renováveis está superando as mais otimistas expectativas. Nos Estados Unidos, nos últimos cinco anos, o preço do kW produzido por painéis solares caiu de US$ 5 para US$ 0,50. Em 14 Estados norte-americanos, a energia solar já é mais barata que a convencional.
Um relatório recente do gigante financeiro UBS mostra que os domicílios europeus já reduzem suas contas de eletricidade por meio da instalação de painéis solares, cujos custos de produção caíram drasticamente nos últimos anos.
Um dos países em que a energia solar melhor funciona é a pouco ensolarada Alemanha. O relatório prevê que a autoprodução de energia com base em painéis solares deve chegar, em 2020, a 14% na Alemanha, 18% na Espanha e 17% na Itália. Desde a Revolução Industrial, a eficiência na oferta de energia ligou-se sempre à concentração e ao poder de firmas gigantescas.
A virada está não só na perspectiva de redução dos fósseis, mas no avanço de formas descentralizadas e conectadas em rede de produção de energia.
Quais as consequências deste cenário para o Brasil?
É verdade que o país avançou de maneira expressiva na produção de energia eólica, embora o mesmo não possa ser dito da solar. O problema é que, quando se comparam os investimentos e o esforço de inovação em fósseis com o empenho em fortalecer a matriz energética renovável, fica claro que a opção brasileira atual é por fortalecer, na prática, a coalizão social, que, em termos globais, prospera com o avanço dos combustíveis fósseis.
O risco é duplo: por um lado, perda de valor das atividades petrolíferas, que hoje consomem parcela decisiva dos investimentos nacionais. Por outro, e mais grave, o Brasil continuará na retaguarda da inovação do que há de mais significativo em termos de energia renovável.
São questões que vão muito além da briga pela divisão dos royalties do petróleo.

Artigo publicado em 08.04.2013 no canal “Empreeendedor Social” do site do jornal Folha de São Paulo

quinta-feira, 4 de abril de 2013

IBGE APRESENTA RANKING DOS 10 RIOS MAIS POLUÍDOS DO BRASIL


Os indicadores do IBGE revelam quais bacias de água doce estão em situação mais crítica,
apresentando os 10 rios mais poluídos do país.
Os IQAs (Índice de Qualidade da Água) mais baixos são os dos altos cursos dos rios Tietê
e Iguaçu, que atravessam, respectivamente, as regiões metropolitanas de São Paulo e Curitiba.
De acordo com o levantamento "Indicadores de Desenvolvimento Sustentável", do IBGE, os rios
brasileiros estão aumentando o seu nível de poluição. A versão integral do levantamento encontra-se
disponível para download.
Confira o ranking dos 10 rios mais poluídos do Brasil, de acordo com o estudo, com destaque aos
rios do Rio Grande do Sul: Rio dos Sinos, Rio Gravataí e Rio Caí.
1º LUGAR - Rio Tietê

Com 1.010 km², nasce em Salesópolis, na serra do Mar, e atravessa o estado de São Paulo,
banhando 62 municípios. Ocupa o topo do ranking por receber o esgoto doméstico e
industrial no trecho da capital. Dos 34 municípios que compreendem a região metropolitana
de São Paulo, 19 não fazem tratamento de esgoto, lançado-o diretamente nos córregos e rios
que deságuam no Tietê. Diariamente, são 690 toneladas de esgoto no rio mais importante
do estado. A mancha de poluição do rio que, na década de 1990, chegou a cem quilômetros,
tem se reduzido gradualmente no decorrer das obras do projeto Tietê.
2º LUGAR - Rio Iguaçu

É o maior do estado do Paraná e faz divisa natural com Santa Catarina. De acordo com
biólogos, dois fatores podem explicar o elevado nível de poluição: o passivo ambiental,
presente há algumas décadas, com falta de investimento no saneamento ambiental, e o alto
número de habitantes em torno do rio.
3º LUGAR - Rio Ipojuca

Corta vários municípios de Pernambuco. O Ipojuca nasce em Arcoverde, no Sertão, e deságua
em Suape, ao Sul do Grande Recife. O lixo e o esgoto, que são despejados no rio acabam
aumentando os riscos de contaminação de doenças como leptospirose, casos de hepatite A
e diarréia.
4º LUGAR - Rio dos Sinos

Percorre um percurso de cerca de 190 km, desembocando no delta do Jacuí, no município de
Canoas)RS. A bacia hidrográfica do rio dos Sinos tem uma área de 3.820 km² e envolve,
total ou parcialmente, 32 municípios. De acordo com indicadores do IBGE, o rio dos Sinos é
considerado o mais poluído da região de Porto Alegre, pois possui grande parque industrial, com destaque para a indústria coureiro-calçadista.
5º LUGAR - Rio Gravataí

Sua bacia hidrográfica possui uma área de aproximadamente 2.020 km². Separa as cidades de
Canoas e Porto Alegre/RS. São apontados como motivos para a poluição: o esgoto que é jogado
no rio sem tratamento; os resíduos sólidos largados por comunidades que trabalham com
reciclagem e criam porcos; e a poluição gerada por empresas, notadamente de adubo e areia.
6º LUGAR - Rio das Velhas

Boa parte do seu volume de água é captado na Estação de Tratamento de Água de Bela Fama.
Posteriormente, o rio recebe uma grande quantidade de esgoto através de afluentes como o
Ribeirão Arrudas e o Ribeirão do Onça, que atravessam a cidade de Belo Horizonte. Com
nascentes na cachoeira das Andorinhas, município de Ouro Preto (MG), é o maior afluente
em extensão do rio São Francisco. A presença de arsênio, cianeto e chumbo reflete a
interferência do diversificado parque industrial da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
7º LUGAR - Rio Capibaribe

Possui 240 quilômetros de extensão e sua bacia, aproximadamente 5.880 quilômetros
quadrados. Ele nasce na serra de Jacarará, no município de Poção, em Pernambuco,
e banha 42 cidades pernambucanas. O rio recebe carga de resíduos de uma população
estimada em 430 mil habitantes em seu entorno. O crescimento urbano desordenado foi
responsável pela deterioração dos recursos ambientais que circundavam o rio, comprometendo
a qualidade de vida das populações ribeirinhas.
8º LUGAR - Rio Caí

Localizado ao norte de Porto Alegre/RS, a bacia hidrográfica do rio Caí equivale a 1,79% da
área do estado do Rio Grande do Sul e possui municípios com atividade industrial bastante
desenvolvida. Destacam-se os municípios de Caxias do Sul e Farroupilha, localizados
na Serra, com indústrias de alto potencial poluidor, principalmente do ramo de metalurgia
e metal – mecânica.
9º LUGAR - Rio Paraíba do Sul

Banha os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo , o rio atravessa a
região do Vale da Paraíba. Formado pela confluência dos rios Paraitinga e Paraibuna,
o rio nasce na Serra da Bocaina, no Estado de São Paulo, fazendo um percurso total de
1.120Km, até a foz em Atafona, no Rio. No Estado do Rio de Janeiro, o rio Paraíba percorre
37 municípios, numa extensão de 500 Km, quase a metade do território do Estado.
Dentre os agentes poluidores, como os resíduos industriais, extrativistas, da pecuária e
da agricultura, existe os danos causados pela extração mineral de areia, que altera o
curso do rio, derruba suas matas ciliares além de causar maior assoreamento,
contribuindo assim para uma menor navegabilidade. A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN)
é onde se origina a maior parte da carga poluente lançada nesse trecho. O Rio Paraíba do Sul
recebe atualmente o esgoto da maioria dos municípios pelos quais passa. Um estudo
recente desenvolvido pela Universidade de Taubaté (UNITAU) revelou que o rio possui
um alto nível de poluentes, que apresentam riscos de danos genéticos e de câncer em
organismos aquáticos e humanos.
10º LUGAR - Rio Doce

Possui um percurso total de 853 km, drena os estados do Espírito Santo e Minas Gerais,
sendo a mais importante bacia hidrográfica totalmente incluída na Região Sudeste.
O principal formador do rio Doce é o rio Piranga, cuja nascente localiza-se na Serra
da Mantiqueira. A degradação atual do rio é resultante da contaminação química
de indústrias e propriedades rurais com uso de pesticidas e herbicidas, ameaçando a
saúde dos moradores de cidades a sua margem.


Fonte: Ecodesenvolvimento.org. Disponível em: http://sosriosdobrasil.blogspot.com.br/p/os-rios.html. Acesso em 03.04.2013.