quarta-feira, 29 de maio de 2013

Dicas para o Dia dos Namorados de maneira ambiental


Em dúvida sobre um presente original, não muito caro para o seu "amoreco"? Nada melhor do que reafirmar para a pessoa que a gente gosta nossos valores ambientais. Aí vão umas dicas de presentes do tipo "BBB" = bom, bonito e barato. 

1. Capa para iPhone em bambu: O grupo americano Grove cria capas incríveis para iPhone e iPad feitas em bambu certificado. No site oficial, você confere centenas de opções, uma mais descolada que a outra. Quem quiser, pode customizar sua própria capinha, enviando a ilustração que deseja. Tem capinha a partir de U$79,00, e entrega em todo o mundo.
Onde encontrar: http://www.grovemade.com/
Capa para iPhone em bambu da Grovemade

2. Puff personalizado: Feito em papelão ondulado de alta resistência, os produtos do Meu Puff Ecológico são montados somente por encaixes, sem uso de cola, e revestidos com capa de tecido. Capaz de suportar até 130kg, ele ganhou uma nova versão. Agora você pode personalizar seu puff com as fotos do Instagram ou do Facebook. O prazo de fabricação é de cinco dias. Onde encontrar: Meu Puff Ecológico
Puff personalizado feito de papelão, do Meu Puff Ecológico

3. Relógios WeWood: Os relógios da WeWood são 100% naturais, feitos com madeira e não possuem substâncias tóxicas, por isso, são hipoalergênicos. Para garantir a proteção do meio ambiente, a marca criou o slogan "Um relógio – Uma árvore – Um mundo melhor". Em parceria com a mais antiga ONG de reflorestamento dos EUA, a American Forests Global Releaf, uma árvore é plantada a cada relógio vendido.
Relógios da WeWood
4. Vestindo o planeta: As camisetas do Coletivo Verde são confeccionadas em Tecido Pet produzido com 50% poliestes de garrafas pet e 50% algodão. Cada camiseta utiliza em média duas garrafas pets. Também são usadas tintas sustentáveis com baixo impacto ambiental a base de água livres de metais pesado e PVC. Preço sugerido fica a partir de R$ 54,90.
Camisetas do Coletivo Verde
5. Almofada "Você": A almofada da marca Pino é feita com tecido de garrafa PET reciclada e tem impressão digital com tinta atóxica à base de água. Ótima pedida para quem curte conforto sem deixar de lado a preservação do planeta. Onde encontrar: Greenvana, com preço sugerido de R$ 41,94.
Almofada "You", do Greenvana
6. Porta celular de tomada: Prático suporte para segurar celular enquanto ele carrega na tomada. Todo feito com uma garrafa de 600ml recortada e revestida com fios de papel crepon coloridos e impermeabilizados. Onde encontrar: Rede Asta, com preço de R$ 29,90.
Porta celular de tomada feito pelo Projeto Limpar
7. Bolsa de garupa: Agora, uma sugestão para os namorados(as) adeptos de bikes. Esse estiloso bagageiro serve para carregar o notebook e até compras do mercado. A bolsa é feita pelo grupo Toque de Mão. Onde encontrar: RedeAsta, com preço sugerido de R$ 48,93.
Bolsa para garupa feito pelo Toque de Mão
8. E que tal um passeio radical? Se você prefere proporcionar uma experiência diferente e marcante para seu amor, que tal fazer turismo ecológico? Cachoeirismo, caminhadas, rafting, arvorismo...a lista é emocionante e radical. Veja as dicas aqui.
Cachoeirismo

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Edital para logística reversa de medicamentos deve sair até julho


O governo federal deve publicar o edital para a implantação da logística reversa de medicamentos até julho. O texto foi concluído na segunda semana de maio pelo grupo responsável por esse sistema. A logística reversa é o processo de devolução e de tratamento ambientalmente adequado para os resíduos de alguns setores produtivos, como o de embalagens de agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus e óleos lubrificantes.
A medida foi incluída na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), criada quase oito anos depois do sistema para balizar medidas de consumo sustentável, redução dos impactos ambientais e geração de emprego e renda.
Apenas dois setores avançaram mais significativamente. O sistema envolvendo embalagens de agrotóxicos, um dos primeiros a aderir à logística reversa, já coleciona resultados como o recolhimento e o tratamento de 250 mil toneladas de embalagens. O segmento de embalagens plásticas de óleos lubrificantes fechou o acordo em dezembro de 2012, mas a indústria, o comércio e os consumidores ainda não têm resultados consolidados.
Os representantes do Comitê Orientador para Implementação da Logística Reversa e da consultoria jurídica do Ministério do Meio Ambiente (MMA) agora trabalham na expectativa de consolidar, nas próximas semanas, o acordo da gestão pós-consumo dos setores de lâmpadas e de embalagens em geral, que inclui bens de consumo como embalagens de comidas e bebidas.
“Recebemos três ou quatro propostas e vamos negociar com todos (associações representativas de cada setor que apresentaram as propostas). Quando tivermos o texto consolidado, colocamos em consulta pública para que qualquer pessoa possa dar sugestões”, explicou a arquiteta Zilda Veloso, diretora de Ambiente Urbano do MMA.
Zilda Veloso lembrou ainda que o edital para a indústria de eletroeletrônicos está em consulta pública desde o  dia 13 de fevereiro de 2013. Segundo ela, até o dia 22 de junho de 2013, qualquer brasileiro pode contribuir com a proposta no site http://www.sinir.gov.br.
A elaboração desses textos acaba se baseando em experiências positivas, como a do setor de agrotóxicos. Mensalmente o sistema Campo Limpo, formado por fabricantes de agrotóxicos, por representantes do comércio e agricultores, vem batendo recordes de recolhimento de embalagens no campo. Zilda Velos destacou que, hoje, 90% do que é produzido em embalagens pela indústria é recolhido pelo sistema.
Setores que avançam
Segundo o diretor-presidente do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), João Cesar Rando, o crescimento acompanha o mesmo ritmo da intensificação do uso de agrotóxicos em função do aumento da atividade agrícola em algumas regiões do país.
“Hoje esse sistema chegou à maturidade e temos nove recicladores distribuídos em alguns estados (Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Rio de Janeiro) para otimizar a logística e temos o sistema de recolhimento itinerante, que responde por 12% a 15% do total de embalagens recolhidas”, observou ele.
Rando explicou que os outros setores estão avançando, apesar de alguns fabricantes enfrentarem dificuldades para implantar o sistema, principalmente os que envolvem vários itens, como é o caso dos eletroeletrônicos. Ainda assim, o representante do instituto disse que a PNRS impulsionou a logística reversa no país que, até então, era regulada pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).
Ainda existem pontos que precisam ser trabalhados. “O sistema depende do quanto os governos estão preparados para implantar, por exemplo, o sistema de coleta seletiva, um processo oneroso, que demanda recursos e planejamento. As pontas precisam se encontrar. É um desafio tirar isso tudo do meio ambiente e é um desafio igual encontrar formas sobre o que fazer com esse material”, ressaltou ele, lembrando que cidades como São Paulo produzem mais de 10 mil toneladas de lixo diariamente.


Acesso em: 20.05.2013


segunda-feira, 13 de maio de 2013

Relatório do PNUMA destaca práticas sustentáveis de empresas brasileiras

Abordar as oportunidades que as políticas de economia verde geram para o comércio sustentável e os incentivos que o comércio internacional podem criar para promover uma economia mais ambientalmente correta. Esse é o principal objetivo do relatório Economia Verde e Comércio — Tendências, Desafios e Oportunidades, lançado na primeira semana de maio pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
O documento, que destaca iniciativas sustentáveis na indústria e comércio brasileiros, também analisa seis setores econômicos: agricultura, pesca, florestas, indústria, energia renovável e turismo.
O estudo ressalta a empresa brasileira de cosméticos Natura, que adotou o uso sustentável da biodiversidade como referência para inovação. O relatório lembra que a companhia desenvolveu alternativas vegetais para as matérias-primas petroquímicas, que permitiram reduzir o uso de carbono e criar uma nova linha de produtos baseados no uso sustentável da biodiversidade.
Madeira legal
Em 2010, relata o estudo, a empresa madeireira Rondobel, que atua no estado do Pará, se tornou a primeira companhia da América Latina a atender os princípios da organização não governamental (ONG) Rainforest Alliance, em prol da Verificação da Origem Legal (VLO), que examina se a fonte da madeira é legal.
Em 2011, as economias em desenvolvimento representaram 35% do investimento mundial em energia limpa, sendo que os investimentos no Brasil, China e Índia, responderam por quase 60 bilhões de dólares.
Em dezembro de 2011 a empresa foi auditada pela ONG Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) com base nos princípios da ONG Conselho de Manejo Florestal (FSC). Em junho de 2012, a companhia recebeu um certificado da FSC por suas atividades na floresta e na serraria.
Segundo o relatório, o certificado e o comprometimento da Rondobel com a sustentabilidade e a excelência ambiental abriram novos mercados para a companhia, pois, além das vendas domésticas, a empresa agora comercializa produtos para os Estados Unidos, Europa e Panamá.
Sustentabilidade na Amazônia
O documento também cita o programa Bolsa Amazônia, atualmente em operação na Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador e Venezuela. A iniciativa busca a comercialização sustentável de produtos amazônicos, envolvendo comunidades rurais e as capacitando com informação.
De acordo com o estudo, os países em desenvolvimento com abundantes recursos renováveis estão em boa posição para capitalizar as oportunidades oferecidas por produtos “verdes” e podem assim aumentar sua participação no mercado internacional de bens e serviços sustentáveis.
Em 2011, as economias em desenvolvimento representaram 35% do investimento mundial em energia limpa, sendo que os investimentos no Brasil, China e Índia, responderam por quase 60 bilhões de dólares, ou 90% dos investimentos dos países em desenvolvimento.


Acesso em: 13.05.2013

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Saiba como descartar o computador velho na FACENSA


Cuidado com os riscos

Computadores não devem ser jogados no lixo comum. Eles possuem diversas peças com resíduos químicos que causam problemas ao entrarem em contato direto com o meio ambiente e, mais especificamente, com os humanos. Segundo a especialista em gestão ambiental do Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática (Cedir), pertencente ao Centro de Computação Eletrônica (CEE) da Universidade de São Paulo (USP), Neuci Bicov, todo produto que apresente bateria, placa eletrônica ou fio possui algum material contaminante.

Os principais elementos tóxicos presentes nos computadores são o mercúrio (deteriora o sistema nervoso, causa perturbações motoras e sensitivas, tremores e demência), o chumbo (provoca alterações genéticas, ataca o sistema nervoso, a medula óssea e os rins, além de causar câncer), o cádmio (provoca câncer de pulmão e de próstata, anemia e osteoporose) e o berílio (causa câncer de pulmão). Esses materiais são acumulativos. Quanto mais contato se tem com eles, pior para a saúde.

Quando tratamos dos problemas ambientais relacionados aos eletrônicos, a gravidade aumenta devido à quantidade de resíduo gerado. De acordo com uma pesquisa realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a geração de lixo eletrônico cresce a uma taxa de aproximadamente 40 milhões de toneladas por ano, em todo o mundo. A maior parte desses resíduos tem condições de ser utilizada novamente ou de ser reciclada, mas o destino acaba sendo o pior possível: os aterros sanitários e lixões.

Opções

Tem certeza de que o computador não funciona mais? Você precisa mesmo de outro? É possível consertá-lo?
Procure utilizar seu computador até o fim de sua vida útil. Caso opte pela troca, faça a doação ou venda-o via internet. Instituições de caridade e/ou telecentros aceitam eletrônicos em bom estado, mas fique atento para saber como é realizada a destinação final do produto após o término da vida útil!
Caso não tenha mais conserto, encaminhe o computador para a reciclagem. Grande parte dos componentes eletrônicos é reciclável, o que garante o reaproveitamento de 80% dos materiais plásticos e metais. Outra opção é devolver o PC ao fabricante, que será responsável pela destinação correta, graças à política de logística reversa prevista pela Lei de Resíduos Sólidos, que estará totalmente em vigor no país em 2014.
O descarte consciente dos computadores é importante tanto para a reciclagem quanto para evitar possíveis contaminações em decorrência dos materiais contaminantes e é por isso que a FACENSA se tornou um pólo de coleta permanente de material eletroeletrônico, com certificação. Encaminhe seu eletroeletrônico para a rua Dr. Luiz Bastos do Prado, 2122, Centro, Gravataí/RS. 
Mais informações: facensambiental@gmail.com